Se eu passar e ver um incêndio (ou mesmo ver o mesmo na televisão, o que seria ligeiramente mais provável) e descobrir que tem um casal no último andar (tipo o 6º, nada muito exagerado) eu diria, ou gritaria, ou pensaria (o que é ligeiramente mais provável) “lança a criança para o bombeiro!”, como aliás aconteceu (e foi noticiado, por isso que eu sei que aconteceu, não foi algo perto da minha casa) dia desses (e vejam vocês, foi noticiado - a coisa é rara).
Eu teria feito o mesmo.
Na teoria, mas se eu tivesse lá ia ser ruim de eu defenestrar um filho. Imagina olhar a carinha dele. Talvez pulasse eu e quando chegasse lá embaixo tocava ele para cima p/ algum bombeiro pegar, ou mirava um bombeiro especificamente. Ou o seguraria para cima durante a queda a fim de amortecer durante o choque.
A paixão da vida de alguém (conhecido como amor da sua vida) casar-se-á com outro. O outro, ou seja, o que não é o outro, o original, o verdadeiro amor, entra na igreja e “comenta” de modo muito influente os dizeres “se alguém tiver alguma coisa contra esse matrimônio que fala agora ou cala-se para sempre”.
Você, assistindo, fala “é isso!” (ou “yes”, se você for americano, ou metido a americano, ou até mesmo idiota).
Eu teria feito o mesmo (se o roteiro da novela me orientasse a isso).
Pois imagine a mesma situação. Na vida real, esqueci de dizer. É brabo de alguém fazer isso, deixar chegar a esse ponto e esquecer de desistir no último minuto.
Coragem é (inclusive eu farei uma série com isso, do tipo das figurinhas “amar é”...) esquecer de desistir.
Coragem é cumprir um certo previsível, um previsível simples, até óbvio.
A coragem é óbvia, mas não é fácil.
Pode pôr a música-tema da abertura de Irmãos Coragem (irmãos, é preciso coragem...) na vitrola que lá vai mais um exemplo, aliás, um lema para mim (sim, senhoras e senhores, eis uma máxima minha):
coragem é viver como se estivesse no lado de dentro do filme.
Eu teria feito o mesmo.
Na teoria, mas se eu tivesse lá ia ser ruim de eu defenestrar um filho. Imagina olhar a carinha dele. Talvez pulasse eu e quando chegasse lá embaixo tocava ele para cima p/ algum bombeiro pegar, ou mirava um bombeiro especificamente. Ou o seguraria para cima durante a queda a fim de amortecer durante o choque.
A paixão da vida de alguém (conhecido como amor da sua vida) casar-se-á com outro. O outro, ou seja, o que não é o outro, o original, o verdadeiro amor, entra na igreja e “comenta” de modo muito influente os dizeres “se alguém tiver alguma coisa contra esse matrimônio que fala agora ou cala-se para sempre”.
Você, assistindo, fala “é isso!” (ou “yes”, se você for americano, ou metido a americano, ou até mesmo idiota).
Eu teria feito o mesmo (se o roteiro da novela me orientasse a isso).
Pois imagine a mesma situação. Na vida real, esqueci de dizer. É brabo de alguém fazer isso, deixar chegar a esse ponto e esquecer de desistir no último minuto.
Coragem é (inclusive eu farei uma série com isso, do tipo das figurinhas “amar é”...) esquecer de desistir.
Coragem é cumprir um certo previsível, um previsível simples, até óbvio.
A coragem é óbvia, mas não é fácil.
Pode pôr a música-tema da abertura de Irmãos Coragem (irmãos, é preciso coragem...) na vitrola que lá vai mais um exemplo, aliás, um lema para mim (sim, senhoras e senhores, eis uma máxima minha):
coragem é viver como se estivesse no lado de dentro do filme.